sexta-feira, 19 de outubro de 2012


EDILAINE APARECIDA RUI GALINDO
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Boa noite, colegas! 
Boa noite, colegas!
Sou apaixonada pelo livro " O Pequeno Príncipe". De tempo em tempo volto às deliciosas págians escritas por Antoine de Saint Exupery. A cada vez que leio este livro, também tenho sensações  e faço interpretações diferentes. Fiz questão de ler essas lindas páginas para a minha filha quando ela fez dez anos. A cada dia, líamos um capítulo antes de dormir. Foi maravilhoso porque depois da leitura, conversávamos sobre os nossos mundos - o infantil e o adulto - e sempre chegávamos a conclusão de que "o essencial é realmente invisível aos olhos" e que " só se vê bem com o coração". 
Antes de começarmos a ler, precisei "comprar uma briga" com a professora do 5º ano de Maria Fernanda (filha), pois Mafe havia retirado o livro na biblioteca de classe numa sexta-feira e a professora exigiu um resumo na segunda. Tive que pedir a professora mais prazo para fazer a leitura e então pudemos ler calmamente, refletindo sobre cada págrafo...Numa certa ocasião me peguei com os olhos marejados, tentando reencontrar a menininha que fui há uns 25 anos atrás. 
Penso que livros de escolha pessoal devem ser lidos por deleite, não por obrigação. Se privasse Maria Fernanda dos momentos de brincadeira com amigas no final de semana e a obrigasse a ler para cumprir o prazo estabelecido pela professora, talvez ela não teria compreendido a essência da obra e no lugar de ver o livro como um tesouro a ser descoberto, veria aquela leitura como um fardo.

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